19 de novembro de 2010

Dengo 2

(...)
A sensação do pós.
Olhar bem de perto, sentir ele perto.
Não dá.
Eu jogo a toalha.

Como o grande Paulinho da Viola diz:

Perdi mais uma vez
Agora quero prosseguir em paz
Tanto que falei, lutei
Mas obrigar jamais
Fazer o que eu fiz
Nem adianta contar
Tudo de bom pra você
Eu desejo porque
Sei perder e ganhar
...

Eu o quero tão bem.
Eu nem sabia que era tanto assim.
Sei dos seus amores e desamores. (você me conta as dores de outro amor, se abre e acaba comigo).

Tão politizado, guerreiro.
Líder, isso me atrai.
Pude observá-lo de longe.
Marrento.
Eu gosto. E agora?

Tento não pensar. Consigo.
Dois dias.
Fraca? Pode se dizer que sim.
Eu que sigo o lema, ''permita-se'', tive que me podar.
Passageiro ou não, eu quis. (?)

Sou mulher.
Dengosa. (só com ele).
Controladora, e dura na queda.
Perto dele, tímida!
Como pode ser?!
Me explica por favor.

Me olhando, me desarma.
Sem malícia, me instiga.
Me perdi no seu abraço. Sinto como agora.
Misto de medo e prazer.
Qual o gosto? Qual?
Como boa sagitariana que sou, peco pelo exagero.
Sempre assim.

Amo.
Simples assim. (um simples de cigana, oblíqua e dissimulada).

A Capitu do Bentinho.. e de outros mais. (?)

Dri

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