Era noite, te pedi um cigarro e o isqueiro. Saí, sozinha... tão sozinha que senti dó de mim.
Alguns minutos... enfim ele chegou, um grande amigo, é, eu achei que ele me entenderia, mas sua descrença no amor, o tornou racional demais.
Silêncio.
Então foi isso... silêncio, mas seus olhos me condenavam. Eu sei que mais uma vez errei, me precipitei e arrisquei.
Alguns minutos... o silêncio continua ali, parado e me encarando. Não consigo contar a verdade, tudo o que está me atravessando a carne, preciso falar .., mas ninguém quer ouvir.
Vou me repetir.. isso já aconteceu antes, comigo, com você, com eles, é sempre assim; é como um ciclo sem fim.
Me enganando.. enganando os outros, construí um conto de fadas.., mas logicamente sem príncipe. Eu desejei tanto, que aconteceu.
E pra fechar com chave de ouro, acabou!
E pra fechar com chave de ouro, acabou!
Tudo bem claro, desde o início. Não havia mentira. Só amor.
Mas ninguém sabe de nós, quando somos.. só nós.
Então vamos partilhar... tantos querem saber, tantos outros... querendo saber de nós, estranhos nós.
Agora estamos a sós.
S.O.S ... nós ... sós!
Corrompendo as memórias, sigo.
Corrompendo as memórias, sigo.
E nada, nem ninguém mudará o que está feito ... por mim, por você .. contra a vontade de alguns deles.
Dri
Nenhum comentário:
Postar um comentário