20 de maio de 2011


      Era noite, te pedi um cigarro e o isqueiro. Saí, sozinha... tão sozinha que senti dó de mim.
Alguns minutos... enfim ele chegou, um grande amigo, é, eu achei que ele me entenderia, mas sua descrença no amor, o tornou racional demais.
     Silêncio.
                       Então foi isso... silêncio, mas seus olhos me condenavam. Eu sei que mais uma vez errei, me precipitei e arrisquei.

                         Alguns minutos... o silêncio continua ali, parado e me encarando. Não consigo contar a verdade, tudo o que está me atravessando a carne, preciso falar .., mas ninguém quer ouvir.



    Vou me repetir.. isso já aconteceu antes, comigo, com você, com eles, é sempre assim; é como um ciclo sem fim.

    Me enganando.. enganando os outros, construí um conto de fadas.., mas logicamente sem príncipe. Eu desejei tanto, que aconteceu.
                                       E pra fechar com chave de ouro, acabou!  

Tudo bem claro, desde o início. Não havia mentira. Só amor.
                                        Mas ninguém sabe de nós, quando somos.. só nós.

Então vamos partilhar... tantos querem saber, tantos outros... querendo saber de nós, estranhos nós.
                        Agora estamos a sós. 
                                                          S.O.S  ... nós ... sós!
                                                                                     Corrompendo as memórias, sigo.

E nada, nem ninguém mudará o que está feito ... por mim, por você .. contra a vontade de alguns deles. 



Dri

Nenhum comentário:

Postar um comentário