20 de outubro de 2011

Baby, eu queria..

  
  Eu me importo com o nosso lençol limpo e macio, pra descansar nossos devaneios, as contas pagas e o endereço de casa na ponta da língua.
    No final das contas eu não quero pensar em você quando faltar luz em casa, e nem quando eu não for pendurar aquele quadro que compramos na Feira da Torre.


    Te acordar sem jeito numa manhã que nunca veio... e fazer a televisão funcionar porque vai passar aquele filme que você gosta tanto... e eu certamente dormirei.
    Vou preparar o jantar... e esquecer que alguém me falou mal de você, e eu engoli tudo com azeite extra virgem.
    E prometo subir no palco do bar que você frequenta, quase nua pra chamar sua atenção... mesmo sabendo que você não vai pintar por lá.
    Ainda sinto a militância fundamentalista dos seus passos distantes... quando eu passo.


    E se eu não te vejo, diminui a vontade de ficar aqui, eu também não acredito em nada disso,  mas acontece que eu queria ser descrente do seu lado.




Dri

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