27 de outubro de 2010

Janeiro

Dezembro.
Convite inesperado.
Litoral?
Aceito!

Uma mochila, algumas roupas, e alguns trocados no bolso.

Partimos na tarde do último dia do ano de 2009.
Muitas horas dentro de um ônibus, velho e sujo.
Conversei, cochilei, conversei cochilando. Ah, ainda estamos no Goiás?!
Conforto? Só para meus ouvidos, Maria Rita.
Como se não bastasse passar a virada do ano, dentro de um ônibus, cercado de pessoas estranhas e cansadas.
O danado, pifa! (no meio do nada).
Sorte, que eu havia tomado dois comprimidinhos, desmaiei.
Acordei com desconhecidos eufóricos, brindando com suco de cajú.
Apesar de acompanhada, me sentia sozinha. Aventureira essa menina.
Voltei a dormir.
Enfim, Porto Seguro.
Dois reais um banho. Para cada ação, um real. Confesso que ri.

A próxima missão: Chegar na Praça do Coelho. Sucesso.
Lugar simples, gente acolhedora. Sete pessoas.

Meus planos eram seis dias de praia e sol.
Nem havia dinheiro para mais. Fiz milagres.
A Bahia é linda!
Me rendi ao verão típico: axé, cerveja e sol.
Sobrevivi. Vinte e um dias.
Muito 'beijo na boca', do jeito que o 'capeta' gosta. (são bebidas)
Sem preconceitos.

Descobri que não tenho malemolência.
Eu só danço roque.
Enfim, uma viagem.
Voltarei.

Dri

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